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Temporada de gripe: saiba identificar os sintomas e prevenir complicações graves

Mulher com sintomas fortes de gripe

Com a chegada das estações mais frias do ano, como outono e inverno, aumentam as chances de transmissão de vírus respiratórios, especialmente o influenza, causador da gripe

A temporada de gripe representa um risco maior para crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas, mas ninguém está livre de contrair o vírus.

Por isso, é fundamental reconhecer os sintomas precocemente, buscar atendimento médico quando necessário e adotar medidas de prevenção. 

Assim, é possível reduzir as complicações, como pneumonias, internações e até óbitos, que infelizmente ainda acontecem todos os anos por conta da gripe.

O que é a gripe e como ocorre a transmissão?

A gripe é uma infecção respiratória aguda causada pelos vírus da família influenza, principalmente os tipos A e B, que sofrem mutações frequentes, criando novas cepas a cada ano. Essa alta capacidade de variar faz com que as pessoas possam se infectar mais de uma vez ao longo da vida.

A transmissão do vírus da gripe acontece de forma rápida e eficaz, principalmente por:

  • Gotículas eliminadas pela fala, tosse ou espirro de pessoas infectadas;
  • Contato direto com secreções contaminadas;
  • Contato indireto, ao tocar superfícies ou objetos com o vírus e, em seguida, levar a mão aos olhos, boca ou nariz.

Ambientes fechados, aglomerações e baixa ventilação aumentam o risco de transmissão, por isso as estações mais frias são mais propícias para surtos de gripe.

Principais sintomas da gripe

Os sintomas da gripe surgem de forma repentina e costumam ser mais intensos do que os do resfriado comum. Em geral, incluem:

  • Febre alta, geralmente acima de 38ºC;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Dores no corpo e nas articulações;
  • Calafrios;
  • Tosse seca e persistente;
  • Dor de garganta;
  • Coriza;
  • Fadiga e fraqueza.

Em algumas pessoas, podem ocorrer ainda vômitos e diarreia, principalmente em crianças.

A febre costuma durar de 3 a 5 dias, mas a sensação de cansaço pode permanecer por até 2 semanas. Quando os sintomas persistem por um tempo prolongado ou se agravam, é um sinal de que é preciso estar atento para possíveis complicações.

Leia também: “É essa virada do tempo”: sua saúde já sentiu o impacto das mudanças das estações?

Diferença entre gripe e resfriado: como saber o que você tem?

É comum confundirmos uma gripe com um resfriado, porém, há distinções significativas entre elas:

  • Gripe (influenza): começa de forma abrupta, com febre alta, dores no corpo e mal-estar intenso. É mais grave e pode acarretar em complicações.
  • Resfriado (causado por outros vírus, como rinovírus): surge de forma mais lenta, com sintomas leves como coriza, espirros, congestão nasal e dor de garganta. Geralmente, não há febre alta nem dores intensas.

Saber diferenciar é importante para procurar atendimento médico quando necessário, principalmente em grupos de risco.

Complicações da gripe: quando se preocupar?

Apesar de muitas pessoas conseguirem se recuperar em poucos dias da gripe, ela pode acabar evoluindo para quadros mais graves, como por exemplo:

  • Pneumonia viral ou bacteriana;
  • Sinusites e otites (especialmente em crianças);
  • Descompensação de doenças crônicas (como diabetes, asma ou insuficiência cardíaca);
  • Síndrome respiratória aguda grave (SRAG);
  • Insuficiência respiratória.

Essas complicações podem exigir internação e, em casos extremos, levar à morte. Sendo assim, é de extrema importância estar alerta aos sinais de agravamento:

  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Lábios ou extremidades azuladas;
  • Dor ou pressão persistente no peito;
  • Confusão mental ou sonolência excessiva;
  • Desidratação (redução na urina, boca seca, olhos fundos).

Quem tem maior risco de complicações pela gripe?

De acordo com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), os grupos mais vulneráveis a complicações pela gripe são:

  • Crianças menores de 5 anos, em especial, as com idade abaixo dos 2 anos;
  • Idosos acima de 60 anos;
  • Gestantes e puérperas (até 45 dias após a ocorrência do parto);
  • Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, pulmonares ou renais;
  • Pessoas imunossuprimidas (portadoras de HIV ou em tratamento quimioterápico);
  • Profissionais da saúde, que têm maior exposição e risco de transmitir o vírus.

Como prevenir a gripe?

A melhor forma de prevenir a gripe é por meio da vacinação anual, que reduz a chance de infecção, hospitalizações e óbitos. A vacina contra influenza é atualizada todo ano para proteger contra as cepas mais prevalentes.

Outras medidas essenciais para evitar a transmissão incluem:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão;
  • Higienizar as mãos com álcool em gel;
  • Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar, preferencialmente com lenço descartável ou antebraço;
  • Evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados;
  • Manter os ambientes ventilados;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal (copos, talheres, toalhas);
  • Usar máscara se estiver com sintomas respiratórios;
  • Manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, hidratação e prática regular de exercícios, que fortalecem o sistema imunológico.

Fique atento aos sinais do seu corpo e ajuste seus cuidados de acordo com as necessidades de cada estação. Esse é um passo fundamental para manter a saúde em dia e garantir mais qualidade de vida durante todo o ano.

Se perceber qualquer alteração em seu estado de saúde durante a temporada de gripe, não hesite em buscar orientação médica o quanto antes.

Lembre-se: a prevenção e o acompanhamento de profissionais especializados são as melhores maneiras de passar pelos meses mais críticos do ano com segurança e bem-estar.

Conte sempre com a equipe da ProctoGastro Clínica para cuidar de você e da sua família!

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